
Espero que estejam bem e que tenham um ótimo e abençoado dia!
Reflitam comigo:
"Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?
Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também;
se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.
Se eu digo: as trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite,até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa.
Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste ..."
(Salmo 139:7-13)
Disse um poeta: "No tear que tece a nossa vida, não há pontas soltas. Todos os fios estão entremeados entre si e revestidos de significado."
Esse verso me leva ao encontro da poesia bíblica desse Salmo 139 composto por Davi em que cada palavra é inspirada como se fosse a própria respiração de Deus.
A divina poesia descreve uma pessoa angustiada que se desespera ao ponto de desejar fugir, fugir como os fios no tear fogem algumas vezes das agulhas e escapam pelas laterais. Mas, não se foge do Espírito de Deus que nos dá vida até mesmo enquanto trôpegos corremos em fuga.
A eficiência do tecelão celestial não falha, Ele forma e nos tece.
Esse Salmo celebra o conhecimento, a sabedoria e a onipotência, inesgotáveis de Deus, nos oferecendo a certeza de que no tear de Deus jamais seremos peças inacabadas. Como diz o poeta contemporâneo Stênio Marcius uma de suas músicas:
"Minha vida é obra de tapeçaria
É tecida de cores alegres e vivas
Que fazem contraste no meio das cores
Nubladas e tristes…
Quando se vê pelo lado certo
Todas as cores da minha vida
Dignificam a Jesus Cristo
O Tapeceiro"
Pr. Sergio Fernandes
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